Capítulo 03
Demi encarava o homem alto com os olhos
arregalados e cheios de medo, ela não sabia o que fazer principalmente quando
se deu conta da arma. Ela tinha a impressão de que podia se desmanchar a
qualquer momento de tão rápido que seu coração batia contra as costelas,
bombeando todos os litros de sangue existente em seu corpo em um nano segundo
de diferença a cada batida.
XXX: Olha só meu
amorzinho- começou o homem em um tom sujo- Primeiro você não vai gritar nem
espernear, se não eu meto bala e não quero estragar esse rostinho lindo,
segundo você vai vir comigo ate meu carro e nós vamos dar uma voltinha e é
claro que vai fazer isso de todo bom grado- completou sorrindo e puxando a
menina pelo braço e colocando dentro de uma van.
Logo que ela entrou sentiu uma
tontura e algo com um cheiro muito forte contra seu rosto e desmaiou. Quando
acordou se sentia grogue e não sabia onde estava, pode perceber que se
encontrava deitada em um colchão sujo no chão de uma sala fechada com uma
janela bloqueada com algumas tabuas que permitiam que a luz distante do
amanhecer entrasse pelas frestas.
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Diana: Onde
esta a Demi? Meu Deus proteja minha filha- rezava olhando para a janela que
desde a ligação de Demi esperou que ela chegasse e quando passou da hora
prevista começou a se preocupar, afinal a filha já tinha telefonado e avisado
que estava a caminho de casa.
Miley, que descansava há poucos
minutos no sofá desde que chegou à casa de Demi ainda de madrugada quando saiu
da festa e não conseguia falar com a amiga decidiu ir até lá, talvez Demi
pudesse ter ido sozinha e estava dormindo, todavia Miley tinha que ter certeza,
no entanto a única certeza que tivera foi que realmente tinha algo errado, começou
a falar baixinho em seu sonho e acordou sobressaltada.
Diana: Miley querida,
vote a dormir ainda ta cedo- falou Diana com lagrimas nos olhos sentada no sofá
ao lado.
Miley:Tia, eu não
acredito que isso esta acontecendo- começou a chorar- não era pra eu ter saído
de perto dela, sou uma péssima amiga como pude deixar ela sozinha.
Diana:Não
se culpe, seja lá o que quer que tenha acontecido não é culpa sua e reze para
que Demi esteja bem-.
Eddie: Já chega de
espera não aguento mais- esbravejou Eddie saindo da cozinha com duas xícaras de
chás e entregando para as duas que estavam na sala- Não é possível que a
policia vai nos mandar esperar mais 24 horas para começar as buscas, nossa
filha não tinha perfil de garota que poderia sair fugida sem dar noticias. Tem
algo errado com certeza. Vou ligar de novo.
Já passavam das sete da manhã e nem
Demi nem a família dela tinha qualquer noticia. Demi permanecia trancada sem
escutar nada que não fossem os pássaros o que mostrava que estava afastada da
cidade já que uma cidade grande como São Francisco era difícil escutar pássaros
tão alegres como aqueles, e a família já tinha juntado fotos e conversado com a
polícia várias vezes para que enfim os policiais concordassem que poderia ser
um caso de sequestro que só poderia ser confirmado depois de uma ligação do
bandido, mas concordaram também em colocar a foto dela em noticiários na TV.
São Francisco- 20 de maio de 2008 10h00min.
A.M
Ouvia-se portas sendo batidas e
passos se aproximando da porta o que fez Demi se encolher no canto do quarto e
começar a chorar baixinho pela décima vez naquelas horas até que a porta abriu
e um homem, talvez o mesmo da noite anterior ela não sabia dizer, entrou e
bateu a porta atrás de si.
XXX: E aí princesa?
Dormiu bem?- começou com o mesmo tom sujo, é sem duvidas era o mesmo cara- Não
que eu realmente precise, mas eu quero que quando chegar a hora você fale com a
sua mamãezinha no telefone para que a gente possa resolver logo todos os nossos
assuntos.
Parecia que a voz tinha escapado e
tudo que Demi conseguia fazer era piscar rapidamente e voltar a encarar o homem
com os olhos arregalados.
XXX: Olha- continuou
o homem- se você for boazinha sua estadia aqui pode ser mais divertida, mas
enquanto não começamos com os nossos assuntos, se você quiser beber água, ir ao
banheiro ou comer alguma coisa vais ter que prometer se comportar, entendeu?-
perguntou o homem e não obteve resposta- Podemos fazer do jeito fácil ou do
jeito difícil. Entendeu?- perguntou novamente com a voz um pouco levantada e
teve como resposta um aceno de cabeça era tudo que ela conseguiria fazer
naquele estado. - Ta bom então qualquer coisa é só chamar.- falou saindo do
quarto e trancando a porta.
Demi não sabia quanto tempo havia passado,
muito talvez o sol já tinha ficado brilhante e agora se acalmara do lado oposto
ao que nasceu seu estomago roncava e sua cabeça ainda doía efeito do éter que
causou seu desmaio naquela madrugada. Ela pensava na mãe, no pai, nas irmãs e
em Miley principalmente, tomara que ela esteja bem. Até que ouviu mais barulhos
vindo do andar de baixo nada que não tenha ouvido durante todo o dia exceto a
uma voz que ela escutava pela primeira vez "como ficou
ontem?", não conseguiu escutar uma
resposta "o que? Aqui? então se vocês
já começaram não tem por que não terminar. Deixa que assumo a partir daqui,
cadê os telefones pré-pagos?".
Quando os passos se aproximaram ela
se sentou e abraçou as pernas aquela pose não escondia às pernas nem o pouco
pano do vestido a ajudava, mas ela se sentia mais protegida daquele jeito. -
Vamos começar- falou o homem que entrou no quarto e puxou uma cadeira
suja de um canto com o pé e com a mão segurava
dois celulares o dela e outro. Aquele era outro cara, a voz não era suja
parecia profissional não que fosse certo, não absolutamente, mas era diferente.
YYY: O número da sua
mãe esta discado você vai ligar pra ela, vai falar exatamente o que eu mandar
você ta entendendo?- perguntou olhando pra ela que se limito a concordar com a
cabeça- Ora vamos! Quero escutar sua voz, não quero machucar você, não se não
me der motivos.
Demi: Sim estou
entendendo- Demi disse pela primeira vez e ao contrário do que ela achava sua
voz não soou vacilante, soou firme como se não estivesse sendo ameaçada.
YYY: Que linda voz!
Agora pegue- disse lhe entregando o celular- Você vai falar com a sua mãe, é
ela que vai trazer o dinheiro, não quero policia envolvida, mas quero 500 mil
dólares em notas de 100, pelo que percebi já é muito para sua família e como
disse não quero machucar você. Eles vão ter dois dias para conseguir o
dinheiro, no final desses dois dias nós entraremos em contato com eles
novamente para dar mais instruções- concluiu- se fizerem qualquer coisa fora
das minhas coordenadas quem paga é você, sua segurança só depende deles.
Demi telefonou e falou tudo que foi
combinado acrescentando que estava bem e que tudo daria certo se seguissem o
que o sequestrador ordenou no final o homem lhe ofereceu um pacote de bolachas
com suco, uma comida diferente para o sequestro, mas bem vinda ela não tinha
comido nada durante todo o dia e estava morrendo de fome.
Enquanto isso a família de Demi não
sabia como arranjar tanto dinheiro em apenas dois dias somado a preocupação com
a filha, mas estavam tentando seguir com o plano do sequestrador para que nada
acontecesse de pior.
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Está pequeno mas postarei outro mais tarde. Beijinhos!
Pequeno mas bom!
ResponderExcluirDemorou mas eu gostei. O que importa é que voltou!
Já divulguei o teu blog no meu.
Posta logo.
Bjs :)
Obrigada, que bom que gostou.
ExcluirEsta postado.
Beijos
Que história boa!eu encontrei seu blog não sei onde,talvez no da Diana mesmo,enfim!eu estou amando essa história,espero que a Demi saia bem e APAIXONADA pelo sequestrador!!!posta logo :)
ResponderExcluirE maravilhoso saber que esta gostando. Nao quero te decepcionar mas ainda tem muita agua pra rolar embaixo dessa ponte acho que ela vai se apaixonar por alguem sim mas so la pra frente.
ExcluirMuito bom o cap...
ResponderExcluiramando d+...
posta logo!
Estou amando os comentarios, obrigada.
ExcluirPostei
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEstou amando a sua fic!por favor continue postando viu!Bju
ResponderExcluirQue bom que está gostando.
ExcluirPode deixar que vou continuar. Beijinhos