quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Capitulo 18



- Pequena!- disse chamando a atenção de Louise que esperava sentada nos degraus da escola com fone de ouvido. Fone de ouvido!
- Tio Ton!- tirando os fones disse alegre e depois levantando pra lhe dar um abraço- o senhor trouxe o Jeff- disse se abaixando para acariciar o cachorro que também estava todo alegre.
- Está esquecida de novo? E tio Ton?
- é claro! Apesar de o seu nome ser bonito é incomum, posso chamar assim né? E não hoje está no horário certo daqui a pouquinho ele chega- disse se referindo ao motorista.
- claro que pode e esqueci de perguntar ontem, quantos anos você tem?- perguntou
- tenho cinco farei seis anos mês que vem- disse mostrando a mão aberta mostrando os cincos dedinhos ao responder a pergunta.
- você parece tão madura pra pouca idade- comentou mais para si mesmo.
- já me falaram isso, não é bom?
- é sim! Deixa-me ver essa sua pulseira?- disse como se tivesse acabado de perceber o objeto que balançava no braço dela com uma medalhinha pendurada.
- ah sim!- disse esticando o braço esquerdo na direção dele- mamãe me deu desde que consigo me lembrar não sei o que significa as letras, mas é de São Jorge.
Ele ficou pálido as possibilidades de ser Aquela pulseira eram muito baixas, mas ao pegar na medalhinha e virar não pôde acreditar, não achou que veria essa pulseira de novo. Ficou atordoado.
- quem te deu mesmo essa pulseira?- perguntou largando o braço dela.
- mamãe, ela disse que é importante. Nunca me disse por que nunca me disse por que, mas é linda.
A cabeça dele girava e não conseguia absorver aquilo até que pensou que Ela poderia ter dado fim a pulseira e esta ter ido parar nas mãos da mãe de Louise afinal qual eram as chances Dela está em Londres? Só podia está ficando doido, quais eram as chances DA PULSEIRA está em Londres pra inicio de conversa.
- qual o nome da sua mãe?- perguntou como se estivesse engasgado.
- é Demetria, mas só quem a chama assim ou são os empregados ou colegas de trabalho- respondeu naturalmente, mas percebendo que ele estava estranho- o senhor tá bem?- perguntou colocando a mão no ombro dele quando se curvou com as mãos no joelho como se sentisse dor - é sério! O senhor tá sentindo alguma coisa? Eu posso chamar alguém.
- não, estou bem- disse olhando pra ela... Aquele rosto... Aquele cabelo...
- qual seu nome completo?- perguntou tentando manter-se calmo
-é Louise Marie Jonas- respondeu desconfiada- por que isso importa?- a resposta dela tinha enchido ele com mais interrogações, quer dizer... Quantas pessoas tem esse sobrenome? Quantas tem uma pulseira como essa? E o pior com a mesma gravação?
- na verdade estou curioso- disse forçando um sorriso- onde sua mãe trabalha?
- mamãe trabalha naquele prédio grande com muitas janelas de vidro e letras grandes e douradas na frente, sabe aquele aqui perto? Depois do parque?- disse fazendo gesto com as mãos apontando pro outro lado da rua.
- o prédio do ministério da justiça?- era o único prédio ali perto a menos que fosse o fórum.
- essa mesmo, ela é promotora de justiça. Pelo que sei é um cargo complicado e todos respeitam a mamãe lá- disse muito orgulhosa.
Agora ele estava bem ferrado!
- olha tenho que ir porque tenho que trabalhar, mas nos vemos outro dia ok? Talvez passe por aqui pra ver você.
- poxa!- disse triste- por que não me dá seu numero e eu dou o meu aí você pode conhecer a mamãe e virarmos amigos só não pode dar em cima dela porque é comprometida, mas sentirei saudades do Jeff- disse abraçada ao cachorro.
- e de mim?- disse ofendido
- do senhor também- disse agarrada ao pescoço dele.

Trocaram os números e ele achou engraçado o fato dela já ter um iphone mais atualizado que o seu e saber mexer em tudo e de como era segura, até certo ponto lembrava uma pessoa: doce, calma e muito bonita e depois não lembrava... Segura, forte, não que Ela não fosse forte, mas quando estavam juntos ele sentia vontade de protegê-la apesar de tudo e aquela pequenina era tão independente.
continua...


Aviso

Minhas(meus)leitoras(es),
  Consegui postar hoje, mas acho que não conseguirei tão cedo porque apesar de ser época de Natal meu calendário é um pouco diferente pois sou empregada federal, minhas férias foram em outubro e agora estou realmente muito ocupada, é claro, que terei a semana do Natal e Ano Novo, no entanto acredito que não terei muito tempo e o pouco tempo que tiver dedicarei a minha menina e a minha vida social que vai bem mal.
Se não conseguir voltar aqui este ano desejo a todos um felicíssimo Natal e um ano novo cheio de saúde e paz, saúde é o mais importante porque com ela podemos correr atrás de todo o resto que falta.
Data prevista para o retorno se não voltar em 2013 é dia: 06/01/2014 e prometo recompensá-los, tenho a história toda pronta o que me falta é tempo e acredito que terei tempo assim que resolver os piores problemas. Um grande BEIJO e um grande ABRAÇO...Até dia 06/01.
                                             Lulli

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Capitulo 17


- mamãe disse que não posso falar com estranhos, você pode ser um bandido ou um pedófilo ou um traficante de crianças- disse sem levantar a cabeça e ele a olhou assustado antes de começar a prender o riso.
- um bandido, pedófilo ou traficantes?!- repetiu como se estivesse mal- assim você me ofende, já fiz muitas coisas ruins, mas nunca com crianças.
- coisas ruins?- disse alarmada e levantando a cabeça- por favor, não faz nada comigo, pega tudo só me deixa tirar o chaveiro que a mamãe me deu e nem minha pulseira- disse rápido e tentando tirar atrapalhada o chaveiro da mochila. Aí ele não se segurou caiu na gargalhada sabia que era errado porque ela era só uma criança e parecia realmente assustada.
- Olha só Jeff ela acha que somos bandidos que rouba criancinhas – disse ainda rindo olhando para o cachorro que latiu. Com o latido ela levantou direito a cabeça pra olhar o cachorro e deu um lindo sorriso nem parecia assustada ou triste.
- o senhor tem um cachorro, que lindo ele é!!- disse com os olhinhos brilhando- ele morde?
- não, ele é só um babão pode pegar se quiser- disse achando graça dela ter esquecido tudo que havia falado apenas pelo cachorro.
- oi Jeff!- disse fazendo carinho na cabeça no cachorro que já tinha se deitado aos pés dela- qual a raça dele? É tão grande.
- ele é um labrador e tem pedigree, é grandão mesmo, mas não morde nem mosca.
-ainda bem moscas são sujas- disse fazendo careta.
- agora que você não está mais em pânico poderia dizer seu nome e pegue- disse entregando a garrafa de água- trouxe pra você achei que estava passando mal.
- desculpe se lhe preocupei ou se fui grosseira, mas mamãe fala tanto sobre não confiar em qualquer um que fico com medo- disse pegando a garrafa e bebendo- obrigada.
- não tem problema não me ofendi, sua mãe está certa e você foi engraçada. Seu nome?- perguntou quando ela continuou brincando com o cachorro.
-é Louise Marie e o seu?- perguntou olhando pra ele diretamente nos olhos pela primeira vez. Ela parecia muito com uma pessoa que ele havia conhecido, não podia ser, mas a semelhança era incrível os cabelos castanhos, o formato do rosto, aquele nariz empinado... Só não os olhos, os olhos eram de um verde claro mais parecidos com os seus próprios. Aquilo era impossível.
- é Aríston Leonetti.
- o senhor é grego?!- perguntou surpresa- ou italiano?!- continuou quando ele não respondeu- o senhor parece forte, mas me desculpe não parece ser de nenhuma das duas nacionalidades- completou sorrindo.
- você conhece o significado do meu nome?- olhou pra ela mais surpreso que antes- nasci na Grécia, mas meu pai é italiano o justificado do sobrenome.
- ah tá... Acho o senhor mais italiano que grego apesar de não parecer muito com nenhuma e sim, conheço seu nome adoro ler e já vi isso em algum lugar.
- as pessoas podem ser diferentes dos livros já pensou nisso? E por que você estava chorando?
- verdade- falou ainda brincando com o cachorro- mamãe esqueceu-se de mim de novo, na verdade ela não esqueceu meu motorista esqueceu e ela não pode sair do trabalho pra me pegar então sempre fico sozinha esperando- disse triste.
-seu motorista?
- é olha a escola que estudo- disse olhando pra portaria- o senhor acha mesmo que não tenho um motorista?
- não, não é isso. É porque se tens um motorista ele deveria ser pontual afinal está sendo pago senão deveria ser demitido, mas isso não é você que resolve.
- o que me deixa triste é porque a mamãe quase não pode está comigo estou sempre com outras pessoas antes não era assim fazíamos muitas coisas juntas e ela nunca me deixava depois que começou a trabalhar nossa vida mudou. Mudei de escola, mudei de casa, mas ela não está comigo.
- com certeza ela trabalha desse jeito por você, pra dar o melhor pra você não deveria ficar triste com ela- disse querendo apaziguar- e como uma escola dessas deixa uma aluna pequena sozinha aqui na frente?!- perguntou indignado- sua mãe sabe disso?
- na verdade quando somos liberados ficamos no portão lateral que é aonde os pais pegam, mas como sou sempre a última e Charlie sempre me pega aqui saio junto com os grandes pro portão da frente e eles não me veem- disse rindo.
-você é muito sapeca, no entanto deve saber que não é bom afinal eu estou aqui conversando com você há quase meia hora eu não lhe farei mal, mas se quisesse poderia e não teria ninguém pra lhe proteger. Acho melhor começar a ficar com os da sua idade.
-seria mais complicado Charlie teria que entrar na escola e chegaria atrasada para aula de balé ou qualquer outra.
- você é uma pessoa ocupada!- falou espantado.
- que bom Charlie já está chegando- disse tirando o celular da mochila e vendo a mensagem do motorista.
- isso é ótimo então não precisa mais de companhia e já vou indo e não fique chorando ok?
- poxa- disse agarrada ao pescoço do cachorro- tchau Jeff.
- ei não vai se despedir de mim?- fingindo está ofendido.
- ok tchau e obrigada não vou ficar chorando.
Ele pegou o cachorro e saiu tendo um vislumbre de algo que o deixou intrigado ele precisava ver aquela menina de novo. Ao cair da noite quando se preparava para dormir lembrava-se daquela criança. Primeiro ela nem parecia uma criança havia conversado com tamanha maturidade depois aquele rosto que não saia da sua cabeça e mais tarde aquele objeto seria estranho se o vissem novamente na porta da escola conversando com uma criança, mas ele precisava vê-la novamente se encantara por aquela pessoinha esperta.
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- então como foi seu dia hoje?- pergunta Demi a filha que ao chegar em casa pareceu muito feliz ao contrário do que ela esperava de como era todos os dias que era "esquecida" afinal sempre dava um show ao telefone.
- foi demais!- respondeu com entusiasmo enquanto jantava- a professora de balé disse que talvez eu possa ser a escolhida pra apresentação principal de Natal este ano, ainda está longe, mas se eu me empenhar posso conseguir.
- meu amor isso é maravilhoso você é uma bailarina incrível- disse sorrindo-mas foi só isso que aconteceu? Sempre que atrasam pra lhe buscar ou te esquecem como falas você fica meio deprimida o resto do dia.
- não mamãe, eu entendo o porquê da senhora não trocar de motorista sei que a Jordan tem muitas responsabilidades e sei que a senhora tem que trabalhar e olha apesar de tudo não cheguei atrasada na aula da tarde- disse tranquila.
- sério?!- perguntou surpresa- fico feliz que entenda- continuou quando a menina assentiu- você sabe que faço isso por você. És tudo que eu tenho faço porque te amo muito e quero o melhor pra você- disse tocando o rosto da filha.
-eu sei mamãe, também te amo.
Demi foi dormir aquela noite surpresa e um pouco aliviada se sentia culpada, pois sabia que estava ausente e a mudança havia sido tão repentina que Louise poderia ter ficado confusa assim como todas elas, mas... Sua filha mal tinha cinco anos e conversava daquele jeito! Era motivo pra se preocupar? Não, achava que não ela só era muito inteligente.

No outro dia de manhã aconteceu tudo como sempre: acordaram cedo, tiveram café depois Demi foi no seu carro para o trabalho e Charlie foi levar Louise para a escola no outro carro e só se veriam novamente de noite, Demi sabia que isso era ruim pensaria em algo para tentar melhorar a situação apesar da filha falar que entendia.

continua...
Eu sempre digo que vou postar e não posto peço desculpas, mas minha visa é muito corrida...casa, trabalho, família é fácil de imaginar como meu tempo é apertado, mas tentarei postar na quarta.
Beijos Lulli!
   Capitulo 16


 -Depois de tantos anos é a primeira vez que venho para Londres, isso é estranho. Acho que conheci quase o mundo todo e um país como a Inglaterra eu nunca pensei em conhecer- disse o alto homem de cabelos negros e aparência respeitadora para o assistente.
 - acho que o senhor nunca achou necessário, peço desculpas por não ter conseguido comprar a casa ainda, mas ficará em um ótimo hotel no centro da cidade- disse o assistente- de onde terá uma vista incrível, o senhor poderá perceber que Londres é uma cidade incrível.
- A única coisa que acho é que você, senhor Benson, está tentando me mostrar todos os encantos de Londres para que eu resolva ficar mais que o tempo previsto. Sabe por que me mudo muitas vezes, sabe que é necessário. Poderemos ficar mais tempo, mas não estabelecer residência permanente.
- permanente tipo... Para o resto da vida não, mas o senhor viu que o mercado está estável. Não pensa em tirar férias?
- nunca pensei nisso, posso pensar na sua ideia. Agora quero tomar um banho e descansar e quero que marque a reunião com os acionistas e diretores o mais rápido possível.
- farei isso amanhã bem cedo.
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- marquei sua reunião para as dez da manhã.
- cedo hein!- disse irônico
- foi a hora que consegui hoje, o senhor havia dito que não queria atrapalhar era a única hora que não precisariam mudar a agenda da empresa.
- tudo bem assim então.
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-Louise: mamãe – disse chorando- não vou ter aula de teatro hoje e o Charlie ainda não chegou.
Demi: calma meu amor ele está demorando deve ser por causa do trânsito, mas ele não te esqueceu de fica esperando no mesmo lugar de sempre que ele vai aparecer.
Louise: mas está ficando tarde- continuou chorando- vou ficar sozinha aqui na escola com o porteiro de novo, eu não gosto.
Demi: vou ligar pra ele e falar pra se apressar tudo bem? Enquanto isso fique calma porque a mamãe não pode sair daqui. Desculpa meu amor
Louise: ta bom- disse conformada- aimez-vous
Demi: aimez-vous trop- e desligou.
Essa já era a quinta vez que Charlie, o motorista, perdia a hora de pegar Louise na escola e a quinta vez também que Jordan, a babá, esquecia-se de lembra-lo. Demi não tinha coragem de despedi-los, pois sabia o que era ter muitos deveres em sua responsabilidade e Charlie já era um homem com a idade um pouco avançada que precisava do emprego para ajudar a filha com a faculdade, ela sabia como era caro se manter na faculdade sua sorte foi sua bolsa ter sido várias vezes renovada. Enfim ela sabia como era difícil não tinha coragem suficiente.
Demi: Charlie você já está indo pegar a Louise?- era a costumeira pergunta, era desse jeito só para não acusa-lo de uma vez que havia esquecido.
Charlie: Oh meu Deus!- e a mesma resposta- eu me esqueci de avisa-la dona Demetria. Minha filha sofreu um acidente e tive que correr para o campus, desculpe-me esqueci de comunica-la- pelo menos hoje tem um motivo real, pensou Demi.
Demi: tudo bem esqueça isso, como sua filha está?
Charlie: ela quebrou o pulso somente, mas fiquei tão preocupado que parecia que era algo pior.
Demi: fique com sua filha darei um jeito de pegar a Louise
Charlie: oh não! Que é isso dona Demetria sairei daqui voando e pegarei a pequena me desculpe
Demi: tem certeza que não tem problema porque eu realmente teria um problema em sair daqui agora
Charlie: pode deixar.
Ela se sentiu aliviada pelo menos poderia ficar despreocupada.
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- serio?- perguntava irritado- depois de esperar duas horas vens me dizer que não deu pra comparecer, pois havia outro assunto que exigia sua atenção?- não me importo de cancelar a reunião, mas me importo se não for avisado afinal era eu o motivo da reunião- continuou sem dar chance do diretor falar- o problema é seu se não consegue se gerenciar e pouco me importa como vai chegar aqui na sexta, mas é o dia que quero que remarquem a reunião. Não me interessa se deveria está viajando.
Saiu deixando muito irritado deixando o diretor de economia com um grande problema.  Como não teria mais o que fazer voltou agora para seu novo apartamento e decidiu dar um passeio pra se livrar da raiva que sentia colocou a guia no seu cachorro e saiu.
Já tinha andado pelo menos uns cinco quarteirões estava pensando em parar em uma lanchonete e beber uma água, mas se sentia meio perdido e precisava se situar. Parou em uma lanchonete pediu um refrigerante e uma garrafa de água que ele daria um jeito de dar ao cachorro quando olhou para o lado oposto da rua o que chamou sua atenção foi a garotinha sentada nos degraus da escola chorando, chorando muito. Ele pediu mais uma garrafa de água e atravessou a rua.

- Uma menina tão linda não deveria está chorando- falou se recostando no portão aberto- sem obter resposta continuou- você ta bem? Vi você chorando e fiquei preocupado, ei você ta me ouvindo?- persistiu, pois a menina só chorava e olhava pra baixo.

continua...

Dilvugação!

               
        Eu estou passando aqui rapidinho para divulgar o blog da Karol Rodrigues http://demillovactis.blogspot.com.br.
Beijos Lulli!
   

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Capitulo 15

Demi -então... Sobre o que você gostaria de conversar?- Demi perguntou quando as três se sentaram à mesa reservada em um restaurante de luxo no centro de Londres.
Selena: sabe Demi gostaria de conversar sobre isso- falou abrindo os braços e olhando ao redor para o grande salão, bem decorado com lustres, flores e toalhas elegantes sobre as mesas.
Miley: O que tem?- perguntou olhando também- o restaurante?
Demi: ele é bacana, vim aqui algumas vezes com a Lu pra almoçar no meu intervalo. Então já conhecia.
Miley: achei que conversaríamos sobre algo mais emocionante, minha vida anda tão parada.
Selena: claro que não dã!- falou irritada- vocês não estão entendendo- olhou paras as duas que a olhavam como se realmente não entendessem- queria conversar com vocês sobre como a nossa vida mudou tanto em tão pouco tempo e não sei vocês, mas eu não consegui acompanhar.
Miley: ah é sobre isso!- falou como se fosse uma descoberta enquanto Demi parecia pensar muito sobre o assunto.
Selena:aconteceu uma coisa nada legal esses últimos dias e me sinto perdida- ela pareia nervosa e triste- precisava muito falar com vocês duas- colocou as mãos esticadas sobre a mesa pegando uma mão de Demi e uma de Miley.
Demi: mas é claro que sempre estaremos aqui umas pras outras- disse rindo- mas o que está acontecendo?- perguntou preocupada
Miley: espera!- se vamos falar de problemas precisamos beber- disse chamando o garçom-
Demi: ei não vamos encher a cara coisa nenhuma!
Miley: eu disse beber algo não encher a cara Demi. Três taças de Chambertin, Clos de Beze 1987 Armand Rousseau- disse olhando pro garçom.
Demi:não conheço esse vinho se você estiver aprontando vai ver- falou fazendo graça.
Miley: ta bom agora podemos conversar.- disse rindo mas parou quando viu que Selena não estava prestando atenção- o que foi Selly?
Selena: não sei como isso aconteceu- disse triste- sinto que ao mesmo tempo era isso que eu queria mas que aconteceu muito rápido e fiquei perdida.
Miley: pode ser que tenha acontecido rápido principalmente quando se tem tantas responsabilidades, mas quanto a isso não pode mudar nada só tem que se situar.
Demi: mas isso acho que você já deve saber. Qual o verdadeiro problema?- Demi sabia que o que Selena falou era verdade mas o que Miley falou também então não tinha muito oq eu fazer.
Selena:na verdade meu casamento devido à falta de tempo está virando uma coisa estranha, não está como antes. O Nick está viajando, fazendo projetos, ficando até tarde no escritório e chegando atrasado para o jantar. Oq eu tínhamos antes acabou.
Miley: como assim acabou? O amor?- perguntou espantada
Selena: não! Claro que o amo mas é como se tivesse virado rotina e nós dois percebemos isso mas não fazemos nada para resgatar.
Demi; parando pra pensar bem aconteceu a mesma coisa comigo. É como se tudo tivesse entrado em piloto automático e como se eu tivesse fazendo a mesma coisa o tempo todo. É automático- disse pensativa.
Selena; exatamente! E agora eu não sei mais o que fazer depois que o Alex voltou- falou rápido
Demi/ Miley: Quem?!- perguntaram juntas como se não tivessem conseguido entender o nome.
Elas se lembravam do nome Alex, havia sido mencionado em uma conversa há algum tempo atrás quando Miley questionou Selena sobre a paternidade de Vitchenzo pois nunca haviam falado sobre isso. Selena explicou como tudo tinha acontecido com detalhes, como ele a enganou e depois foi embora sem dar noticias a fazendo acreditar que ele ainda estava internado em uma clinica de reabilitação para deixar o álcool, explicou como o pai dela havia aceitado a gravidez porque gostava de Alex e tinha esperança de recuperação e no final de tudo com muitos meses de gravidez descobriram que Alex tinha enganado a todos.
Demi: como assim Alex voltou?- perguntou espantada- se é o Alex que estou pensando como ele te achou e como teve a cara de pau de te procurar?- continuou meio indignada.
Miley: não! Eu quero saber o que rolou. Depois dessa conversa do "meu casamento está estranho" e depois" ainda mais agora que o Alex voltou". O que você fez Selena?- perguntou preocupada.
Selena: Nada!- respondeu prontamente- credo como podem pensar isso de mim?!- continuou olhando para as amigas que a encaravam esperando uma resposta- ele me encontrou na portaria do tribunal semana passada, de cara não reconheci pensei que fosse algum bandido que tivesse sendo impedido de entrar para o julgamento porque estava de sandálias, depois que chamou meu nome reconheci a voz, mas não fazia ideia do que pensar. Fiquei olhando pra ele quando me toquei do que era mandei um guarda tira-lo de dentro do tribunal afinal eu não poderia esta sendo vista daquele jeito com um cara como ele sendo casada, o que poderiam pensar só Deus sabe.
Miley: cuida continua quero saber tudo- disse quando a outra parou
Selena: quando cheguei ao meu carro ele estava escorado na porta... Esperando-me. Ele achou melhor entrarmos no carro para que não nos vissem e eu não sabia bem o que fazer jamais eu imaginei que o encontraria novamente, uma parte minha queria confrontar e saber o porquê de ele ter nos abandonado e a outra estava estática. Ele falou de como errou ao me deixar e de como se arrependeu do que fez e disse que queria que eu o desculpasse e que queria que Vitchenzo o conhecesse.
Demi: espera ai! Ele sabe do Vitchenzo?- perguntou assustada.
Selena: eu também fiquei assustada quando ele falou o nome do filho afinal ele nem sabia que era menino quando me deixou- falou deixando Demi e Miley espantadas.
Miley: "do filho"?! Nossa!- repetiu- ele nunca quis saber do menino e "do filho"
Selena; é Mi não posso negar o fato de que o Alex é pai do Vitchenzo eu queira ou não ele tem direito, não é Demi?- perguntou levantando as sobrancelhas.
Demi: Você sabe tão bem quanto eu que sim afinal és advogada, mas sabe também que Vitchenzo esta registrado no nome do Nick não ajuda. Não é um bicho de sete cabeças, mas é ruim. Isso não é o problema como ele sabia dessas coisas se tinha acabado de vê-la depois de anos?
Selena: ele disse que contratou um detetive e me mostrou fotos do Vitchenzo na escola olhem- completou tirando um envelope e pondo na mesa e Miley o pegou
Miley: nossa tem fotos de todas nós aqui, do Nick, da Louise ele investigou tudo.
Demi: Credo! Pra mim parece perseguição depois só o Joe é bandido- disse em um sussurro.
Selena/Miley: Quem?
Demi: ninguém estava pensando no meu namorado- a verdade era que por mais forte que fosse o que sentia não se permitia pensar em Joe, mas o retorno do ex-namorado fujão de Selena a fizera "lembrar" de Joe. Ela nunca falou de Joe pra ninguém quando a conversa sobre "as paternidades" a surgiu simplesmente desviou o assunto. Reprimindo a lembrança falou do atual namorado.


Miley: como? Peraí você ta namorando e não nos contou?!- perguntou de forma ofendida
Selena: na verdade eu meio que já sabia afinal Stephen não para de falar de você. Eu já imaginava que ele tinha saído do zero a zero.
Demi: que é isso Selena?!
Selena: finalmente deu uma chance ao coitado já era hora.
Miley: vou fingir que não me importo de ser a ultima a saber e perguntar como as coisas aconteceram.
Demi: não tem "como as coisas aconteceram" somos adultos, jantamos juntos algumas vezes ele não escondia que tinha interesse por mim e gosta da Louise então estamos em um relacionamento mais sério do que uma ficada só- falou como se realmente não tivesse importância.
Selena: que animação!- comentou com ironia
Miley: como só? Esta namorando depois de anos e é só?
Demi: sim Stephen é um empresário sério não um adolescente para ter uma historia toda apaixonada e cheia de suspiros também não sou mais adolescente.
Selena: 21 anos! Nossa já viveu eras
Demi: 22 daqui a pouco tempo- lembrou
Miley:daqui a seis meses e é uma grande diferença realmente- irônica- eu poderia fazer um discurso lindo de como você ainda tem o que viver e que não precisa se sentir amarrada a alguém por causa da Louise e tal, mas acho que você sabe o que é melhor pra você.
Selena: eu também pelo menos Stephen não é nenhum psicopata.
Stephen Johnson era um viúvo empresário uns quinze anos mais velho que Demi, amigo de Nicholas, trabalhava com venda de imóveis, era dono e uma das maiores imobiliárias de Londres. Demi não sabia exatamente como tinha acontecido ele realmente demonstrava por ela algo mais que só amizade, mas ela não sentia nada mais que isso imaginava que com o tempo conseguiria gostar mais ele ou até ama-lo se tivesse que acontecer, no entanto não acreditava que estava fazendo isso por ela estava fazendo, pois Louise precisava de um pai, uma família do modo certo e já era hora de parar de sofrer todas as noites sozinha por alguém que nunca mereceu suas lágrimas. O que suas amigas não sabiam era que Stephen sabia de tudo e pensava ser aquele que curaria as feridas e estava disposto a ficar com ela mesmo sabendo que Demi não o amava.
Demi: ta bom já chega da minha vida vamos jantar sossegadamente e pensar sobre como crescemos rápido- disse encerrando o assunto
Miley; ta, mas essa história do Alex esta mal contada.
Demi: verdade Selly toma cuidado com isso
Selena: o que querem que eu faça?- perguntou confusa
Demi: faça o que acha certo, mas precisa pensar no seu casamento e não criar certas expectativas caso aconteça algo.
Selena: não criarei apenas preciso pensar em como explicar para o Vitchenzo se não fizer isso o Alex vai fazer de qualquer forma e não será bom.
Elas entenderam o que a amiga quis dizer e parecia convicta, mas não era motivo para não se preocupar.

Depois jantaram, conversaram mais um pouco e cada uma foi para sua casa. Era assim o tempo todo, a rotina estressante e quando queriam conversar, jantavam juntas e voltavam pra casa nada de extraordinário.

 Eu sei que demoro uma vida pra postar, mas eu trabalho, estudo e tenho muitas outras responsabilidades podem acreditar, tento diminuir o tempo entre as postagens mas acabo me enrolando então provavelmente- possivelmente- postarei na quinta. Vou fazer o possível.
Beijos Lulli...